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este sou eu GIOVANI CORRÊA

quarta-feira, 30 de maio de 2012

criticas sobre o filme A Casa das Coelinhas

   













A Mansão da Playboy faz parte do imaginário coletivo masculino. Um lugar mágico com lindas mulheres seminuas e acessíveis andando de um lado para o outro, brincando nas piscinas, servindo drinks, se socializando em intermináveis festas. Se não é assim de verdade, melhor não saber. O importante é que essa imagem de paraíso (masculino) na Terra é rapidamente imortalizada nos cinemas no início de A Casa das Coelhinhas (The House Bunny, 2008), estrelado e produzido por Anna Faris, a Cindy da série de comédias Todo Mundo em Pânico(Scary Movie).
No novo filme ela interpreta Shelley, uma coelhinha da Playboy que ao atingir seus 27 anos (equivalente a 59 anos para os coelhos) é expulsa da Mansão. Como sua vida até então se restringia a ser gostosa, sorrir, ser gostosa e... ser gostosa, ela sai de lá sem rumo. Acaba na frente da irmandade Phi Iota Mu, das patricinhas populares e ricas. É prontamente dispensada e, literalmente, cai na frente da Zeta Alpha Zeta, lar das desajustadas, nerds e ignoradas. Devido à falta de procura de novas meninas para morar por lá, a casa está prestes a ser fechada. Somando um mais um, Shelley começa seu trabalho de transformar as meninas em ícones de cobiça e a casa em sinônimo de boas festas e diversão.
As douradas madeixas da personagem principal tentando se encaixar em um ambiente que não é o seu remetem à comédia Legalmente Loira (Legally Blonde). E não é à toa. As roteiristas Karen McCullah Lutz Kirsten Smithsão as mesmas que fizeram o script que ajudou a transformar Reese Whiterspoon em uma das queridinhas de Hollywood no início dessa década. Já as disputas entre as duas irmandades e o submundo que era a Zeta no início do filme lembram muito A Vingança dos Nerds(Revenge of the Nerds), mas totalmente voltada ao público feminino. Aos meninos sobram apenas as cenas iniciais na Mansão, que não vão muito além de um desfile da Victoria's Secret, e as minúsculas roupas vestidas por Anna Faris.
Como comédia, A Casa das Coelhinhas também funciona pouco. Há algumas poucas cenas realmente engraçadas e muito pastelão. É incrível como até mesmo em um filme que ela mesma criou e ajudou a produzir Anna Faris tenha de ficar caindo, virando e batendo cabeça. O estereótipo da loira burra não apenas a persegue, mas também é perseguido por ela e sua personagem.
Pelo menos ela sabe bem como fazer tudo isso. Diferente de Colin Hanks, por exemplo, que continua tentando um lugar em Hollywood, mas se depender do que demonstrou até agora deveria mesmo é se virar com a mesada do pai, Tom. E por falar em filhos de famosos, Rumer Willis (filha de Demi Moore e Bruce Willis) também está por lá, entre as Zetas, ao lado de Emma StoneKat DenningsKatharine McPheeKimberly MakkoukDana Goodman Kiely Williams. Para mim, é difícil acreditar que aquelas meninas que chegaram até aquela fase de suas vidas daquele jeito aceitem uma "imersão rosa" com ênfase em "biscatismo" numa boa, mas ei, eu sou apenas um cara ingênuo que acha que a Mansão Playboy é um pedaço do paraíso na Terra.


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